14 de dez. de 2011

QUATRO CONSELHOS



Aconselhar é recomendar, sugerir, oferecer um parecer para alguma situação. O objetivo dessa meditação é o de recomendar, sugerir, oferecer um parecer, de como fazer de nossas famílias um lar verdadeiramente insubstituível.

1º Conselho aos cônjuges
Cônjuges prontos para ouvir e tardios para falar, a ira entre cônjuges não produz a justiça de Deus, é o que nos ensina Tiago (1.19 e 20), a respeito de nossos relacionamentos.
Cônjuges não devem temer o dizer a verdade, devem temer o omitir a verdade. Dizer com equilíbrio, moderação, sem o uso de palavras ofensivas, palavras que denigram um ao outro. Toda e qualquer agressão verbal ou física, quando freqüente, precisa ser tratada.
Cônjuges precisam investir um no outro, pois da mesma forma como começaram sós, terminarão sós, os filhos formarão suas próprias famílias.
Cônjuges precisam de romantismo, datas significativas para os dois, relacionamento sexual aperfeiçoado, carinho descompromissado, preocupação mútua, bem estar e saúde um do outro.

2º Conselho aos pais
Não existem filhos iguais, temperamentos e sonhos precisam ser tratados de acordo com a capacidade e desenvolvimento de cada filho.
As comparações não devem existir. Nunca pensar e muito menos dizer: Seu irmão é mais inteligente que você, mais esperto, interessado que você.
Pais ausentes criam uma ausência de juízo nas mentes de seus filhos.
Paulo, apóstolo, escrevendo a igreja de Éfeso (6.2 a 4), encoraja os pais a formarem o caráter de seus filhos, sem perder as inúmeras oportunidades, e criando oportunidades para tal.
Dizem: tal pai, tal filho, eis uma grande verdade. De fato o exemplo dos pais é um dos fatores mais fortes para a formação do caráter dos filhos.
Os filhos são presentes de Deus aos pais. Os filhos são como flechas que devidamente cuidadas, e lançadas no momento certo acertam o alvo (Salmo 127). Filhos bem cuidados atingirão seus alvos.

3º Conselho aos filhos
Filhos devem honrar seus pais, obedecendo-os (Efésios 6.1 e 2).
Honrar e obedecer é ouvir, considerar, e aplicar cada conselho recebido dos pais.
Filhos precisam considerar seus pais, os pais que Deus lhes deu, e não seriam outros pais.
Filhos que honram seus pais, obedecendo-os irão bem, e serão de longa vida sobre a terra (Efésios 2 e 3). Estarão livres das mazelas dessa vida. Aplicarão em suas existências em tudo aquilo que o farão cidadãos honrosos, dedicados e comprometidos com as famílias que formarão. Serão um exemplo vivo do resultado de uma submissão aos seus pais.

4º Conselho aos irmãos
Cuidem uns dos outros.
Tratem com dignidade uns aos outros.
Ocupem-se uns com os outros.
Sejam compreensivos uns com os outros, como o foi José, que mesmo vendido pelos irmãos, não permitiu que ficassem tristes por tamanha maldade (Gênesis 45.5).
Ouve-se e até conhecemos irmão que leva a juízo outro irmão, motivado pela ganância, e por direitos além daquele que possui. Como agir dessa forma contra aquele que carrega em seu sangue a mesma gênese, aquele que tem o mesmo princípio de formação orgânica, afetiva, moral, intelectual?

O Salmo 1 oferece recursos incomparáveis para que a nossa família se torne um lar insubstituível: Acima de tudo tenha o Senhor como conselheiro (1 e 2). O Conselho do Senhor sempre dá plenas condições de enfrentar todos os ciclos, todos os problemas da vida (v.3). A civilização tenta a muitos anos métodos de relacionamentos conjugais e formação do caráter dos filhos, porém tudo tem sido em vão, são experimentos. O Senhor não faz experimentos, seus conselhos são de quem nos criou, são imbatíveis, irrefutáveis. O Senhor não está experimentando este ou aquele procedimento (v.4). Aquele que conduz a sua família, tornando-a insubstituível, esse experimentará a prosperidade, mesmo vivendo nesse mundo que caminha na contramão de Deus (v.5 e 6).

O Senhor oferece maneiras, indiscutivelmente próprias e adequadas, para que obtenhamos resultados satisfatórios na formação de nossos lares, tornando-os insubstituíveis.

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