3 de jan. de 2011

ADOLESCÊNCIA ÀS PORTAS

Essa fase que transtorna nossas vidas vira de cabeça para baixo nossos pontos de vista, achômetros e outros, chega para todos que não morrem antes.

Quase do dia para noite, as crianças deixam de ser “meigas” e se tornam questionadoras, donas da sua verdade e de seus gostos.

Lembro-me de uma amiga que, ao se deparar com a cortina nova que sua mãe havia acabado de instalar retrucou: “Coisa horrorosa!” Sua mãe, bem assustada perguntou o porquê dessa consideração. Ela lhe respondeu: “São cor de rosa, deveriam ser pretas!” Era a fase do “bicho grilo”, roupas pretas, grandes no corpo, sem enfeites nem nada que pudesse parecer infantil; tudo muito agressivo.

São questionamentos normais e até benéficos, pois está fazendo um balanço de tudo o que foi plantado ao longo de sua infância, na formação do seu caráter por seus pais.

A opinião da sua “tribo” é lei; segue-se para ser aceito no grupo; e, por alguns anos, haverá o choque do que aprendeu, com o que vivencia em turma. Dessa turbulência emergirá um adulto com convicções próprias, equilibrado e inserido na sociedade, caso sua formação tenha sido adequada aos princípios da palavra de Deus, tendo como primeiros modelos os pais.

Esse é o momento em que, pais de filhos na pré-adolescência, não podem se dar ao luxo, ou descuido, de vacilar na fé, no compromisso com Cristo e seu corpo, que é a Igreja. Esse vacilo fará de seu pré-adolescente um refém das ilusões que a sociedade sem Cristo oferece e poderá desviá-lo do único caminho para o Céu, que é Cristo e sua igreja.

Nós, responsáveis pelo encaminhamento de nossos filhos a Deus, conforme o texto bíblico abaixo, devemos nos questionar se estamos sendo padrão correto a ser seguido ou se estamos entregando nossos queridos às ilusões, decepções e mazelas que a sociedade sem Cristo oferece.

Gravem estas minhas palavras no coração e na mente; amarrem-nas como sinal nas mãos e prendam-nas na testa. Ensinem-nas a seus filhos, conversando a respeito delas quando estiverem sentados em casa e quando estiverem andando pelo caminho, quando se deitarem e quando se levantarem. Escrevam-nas nos batentes das portas de suas casas, e nos seus portões (Deuteronômio 11.18-20).

Sonia Nogueira